quinta-feira, 6 de março de 2008

Cientistas portugueses em destaque internacional

Em Portugal tem-se cultivado o desânimo, o pessimismo o derrotismo, mas há que dar a volta e criar e desenvolver uma mentalidade mais positiva, valorizando os casos que possam ser apresentados como exemplos atractivos de comportamentos que contribuam para se «levantar hoje de novo o esplendor de Portugal».

Já aqui referi casos exemplares de que cito os seguintes: «Jovens com prémios científicos internacionais», «Vencer as dificuldades» e «Jovens cientistas portugueses» e agora refiro o artigo do Jornal de Notícias «Cientistas em revista internacional» que nos diz que:

«Sérgio Pereira, Manuel Martins e Tito Trindade, da Universidade de Aveiro, são os primeiros cientistas portugueses distinguidos como tema de capa da revista científica "Advanced Materials", com uma investigação que poderá abrir caminhos na nanomedicina e nos diagnósticos.

Os investigadores do Laboratório Associado CICECO desenvolveram uma técnica através da qual conseguiram colocar nanopartículas em nanocavidades («pits», ou "buracos" ínfimos) de uma superfície. A novidade está em conseguir controlar as partículas, preparadas em solução onde se encontram em movimento, e direccioná-las para os "buracos". (…) O trabalho foi desenvolvido com cientistas da Universidade de Cambridge.»

Estes casos e muitos outros em que concidadãos nossos, que se destacam perante júris internacionais e são mostrados ao Mundo, deviam ser valorizados internamente. Mas, infelizmente são ignorados quer pela Comunicação Social quer pelos Poder político. Por exemplo, eles não são premiados nas cerimónias do 25 de Abril, nem do 10 de Junho, onde são substituídos por atletas e músicos de duvidoso valor.

Premeie-se o mérito daqueles que contribuem para um Portugal com prestígio no Mundo que conta.

2 comentários:

Paula Raposo disse...

Tens razão. Eleva-se o que não interessa em detrimento de valores. Beijos.

A. João Soares disse...

Cara Amiga, penso que é muito mais grave uma crise de valores do que uma crise económica ou de défice orçamental. Estas são circunstanciais e passam depressa, mas uma crise de valores dura gerações.
É urgente que governantes, autarcas e políticos em geral comecem a rever as suas convicções sociais e culturais tendo em vista o respeito por valores essenciais.

Beijos
João, eu próprio
P.S: Escrevi «eu próprio», porque anda por aí um energúmeno maníaco sem carácter a publicar comentários em meu nome.