Uma avó vaidosa que não cabe em si ao falar do neto, faz-se acompanhar de recortes de jornais e revistas que falam e mostram a foto do neto, Nuno Cameira Mendes de 34 anos, que se tem evidenciado como cozinheiro moderno em Londres.
Depois do post «Altos e baixos no rectângulo» em que salientava portugueses que se libertam da mediania nacional tornando-se conhecidos pela modernidade do seu saber e trabalho, é adequado trazer aqui este caso que orgulha a família e os seus próximos.
Esta professora reformada octogenária está feliz por, dentro de uma semana, ter de visita o neto que vem colaborar numa festividade de gente de dinheiro que pretende ter à mesa alimentos confeccionados de forma inovadora, que o mestre define como «cozinha molecular ao estilo Michelin» e que a imprensa chama por vezes como «pratos experimentais ou de laboratório». O processo consiste em confeccionar todos os alimentos a baixas temperaturas sempre num ambiente controlado, a baixa pressão (sous-vide, como lhe chamam os franceses).
O resultado desta culinária moderna é a obtenção do melhor sabor dos produtos, que ficam mais moles e saborosos, por ser tida muita atenção às texturas dos ingredientes e à combinação de sabores.
O Nuno, depois de ter frequentado um curso na Califórnia, passou pelo El Bukli, em Londres, esteve quase dois anos no Casino Fifty, de St. James e agora é sócio do Restaurante Bacchus, 177 Hoxton Street, London.
Dos papeis que a Rosa Cameira transporta vaidosamente, são de referir a revista «restaurant», de 13 de Setembro de 2006, com artigo e fotografias na pág. 48 e seguintes, DN de 29 de Janeiro de 2007 (Boa Vida), pág. 37, Fugas,5 de Maio de 2007, pág. 16 Visão Gourmet, Ourtono/Inverno 2007, pág. 68, 69 e 74. em que são dirigidas ao mestre palavras elogiosas.
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