quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Desportivismo. Ainda há!

Recebi um e-mail com vídeo em anexo e esta descrição muito interessante, no mundo em que vivemos.

Existem situações na vida que nos fazem acreditar que é sempre possível sermos melhores do que somos !
(surgiram dificuldades no processamento do vídeo)
Temos aqui um bom exemplo:
Durante um jogo de futebol, na Holanda, um jogador da equipa de vermelho - o Ajax - sofreu uma falta e ficou magoado, caído no chão.
Um dos jogadores da equipa adversária - equipada de amarelo - como é hábito, atirou a bola para fora para que o jogador magoado fosse atendido.
Quando o jogador ficou recuperado o lançamento pertenceu ao Ajax (de vermelho) e, como manda o desportivismo, um jogador do Ajax tentou devolver a bola para o campo do adversário. Só que o fez de forma desajeitada e, sem querer, acabou por meter golo!
Todos, incluindo o jogador que, sem querer, meteu golo, ficaram atrapalhados. Mas o árbitro considerou o golo válido!
A bola voltou ao centro para o jogo ser retomado com aquele injusto resultado.
Foi nesse momento que os jogadores do Ajax, com grande espírito desportivo, rapidamente tomaram uma resolução:
Ficarem todos quietos para permitir à equipa adversária - os de amarelo - fazerem eles também um golo para repor a justiça no resultado. E foi isso que aconteceu!!!
É impressionante o sentido de justiça da equipa do Ajax - de vermelho - e o bom entendimento entre todos eles para que nenhum se movimentasse. Eles queriam ganhar, mas a vitória teria que ser "limpa" e "justa"!

Esta lição merece chegar a todos: às Famílias, às Escolas, às Empresas... Quem sabe se chega também à Assembleia da República, ao Governo, aos Tribunais...
Todos precisamos de aprender com exemplos de honestidade...

2 comentários:

Anónimo disse...

Ainda não percebi se são os Brasileiros que aprendem connosco ou se somos nós que aprendemos com eles... Mas que há situações muito similares nos dois paises é uma realidade!!!!!

A. João Soares disse...

Caro Luís,
Os brasileiros, além dos naturais de antes de Cabral, são originários de vários Países sendo a maior parte e a mais antiga fracção constituída por portugueses.
Como Eça de Queirós dizia e já em tempos aqui transcrevi, a emigração é constituída pelos indivíduos, mais válidos, os mais activos, inovadores, empreendedores, ambiciosos. O início do Brasil beneficiou desse escol de Portugueses e, por isso, teve um desenvolvimento mais notório do que Portugal que, após a euforia dos descobrimentos, devida em grande parte a Judeus, que foram expulsos para a Holanda, decaímos, estagnou.
Não admira que hoje estejamos a receber boas influências dos brasileiros. Infelizmente, está a vir muito de mau, devido à nossa impreparação para o progresso e à atracção pelo mais fácil, vistoso e aventureiro no pior sentido.
Falta-nos clarividência para seleccionarmos o que merece ser imitado. Esta incapacidade para escolher modelos, vê-se naquilo que os nossos políticos vão buscar aos parceiros europeus. Falta discernimento para imitar as grandes soluções que fizeram grandes a Irlanda, a Finlândia, a Noruega, a Dinamarca, etc.
A «raça» portuguesa está a degenerar e a afundar-se num buraco muito grande.
Todos os alertas, todos os avisos são insuficientes, mas devemos martelar, porque «água mole em pedra dura tanto bate até que fura».
E os jotas do PS que não se envergonhem de aceitar os melhores conselhos de Manuel Alegre e de outros pensadores mais ou menos honestos. PARA BEM DOS PORTUGUESES!!!
Abraço
João