quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Perigo na estrada

Segundo notícia do JN, morreram 163 (cento e sessenta e três) pessoas, nas estradas portuguesas do Continente, entre 15 de Julho e 15 de Setembro, mais três que em igual período do ano passado, revelou a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.

Além dessas perdas, nesse período, 505 ficaram gravemente feridas e 7314 sofreram ferimentos ligeiros em acidentes de viação entre 15 de Julho e 15 de Setembro, no Continente.

Dos feridos graves, provavelmente, muitos já morreram após grande sofrimento, e os outros estão em risco de ficarem deficientes para o resto da vida, a sofrer e a depender da caridade de familiares e do Estado, tendo um fim de vida extremamente difícil. Nem é bom imaginar que tal desgraça nos pode acontecer. Mas estamos sujeitos, se não desencadearmos, todos e cada um, uma campanha de esclarecimento e mentalização para a condução segura.

Por coincidência recebi há pouco um e-mail com o seguinte texto cuja leitura aconselho:

Se vais conduzir, não bebas...

'MÃE... Fiz o que me pediste!

Fui à festa, mãe. Fui à festa, e lembrei-me do que me disseste. Pediste-me que eu não bebesse álcool, mãe... Então, bebi uma 'Sprite'. Senti orgulho de mim mesma, exactamente o modo como me disseste que eu me sentiria. E que não deveria beber e de seguida conduzir.

Ao contrário do que alguns amigos me disseram. Fiz uma escolha saudável, e o teu conselho foi correcto.

Quando a festa finalmente acabou e o pessoal começou a conduzir sem condições, fui para o meu carro, na certeza de que iria para casa em paz...

Eu nunca poderia esperar... Agora estou deitada na rua e ouvi o policia dizer: 'O rapaz que causou este acidente estava bêbado’. Mãe, a voz parecia tão distante... O meu sangue está por todo o lado e eu estou a tentar com todas as minhas forças não chorar... Posso ouvir os paramédicos dizerem: 'A rapariga vai morrer'... Tenho a certeza de que o rapaz não tinha a menor ideia, enquanto ele estava a toda velocidade, afinal, ele decidiu beber e conduzir!! E agora eu tenho que morrer. Então... Porque é que as pessoas fazem isso, mãe? Sabendo que isto vai arruinar vidas? A dor está a cortar-me como uma centena de facas afiadas.

Diz à minha irmã para não ficar assustada, mãe, diz ao pai que ele tem que ser forte. Quando eu partir, escreva 'Menina do Pai' na minha sepultura...

Alguém deveria ter dito àquele rapaz que é errado beber e conduzir. Talvez, se os pais dele o tivessem avisado, eu ainda estivesse viva...

Minha respiração está a ficar mais fraca mãe, e estou a ficar realmente com medo. Estes são os meus momentos finais e sinto-me tão desesperada... Gostaria que tu pudesses abarcar-me mãe, enquanto estou aqui esticada a morrer, gostaria de poder dizer que te amo mãe...

Então... Amo-te
Adeus...'

OBSERVAÇÃO: Estas palavras foram escritas por um repórter que presenciou o acidente. A jovem, enquanto agonizava, ia dizendo as palavras e o jornalista ia anotando... Muito chocado, este jornalista iniciou uma campanha.

Depois de leres estas palavras divulga-as a todos os teus contactos, amigos, colegas conhecidos, pois esta será uma boa forma de consciencializar um grande número de pessoas; fazendo com que a tua vida, Reduzindo a hipótese de a tua vida CORRER PERIGO!!!!!!!!!!!

Com este pequeno gesto podes marcar a diferença. Não deixes de divulgar.

2 comentários:

Anónimo disse...

Não tenho vergonha de dizer quanto me emocionou ler este artigo! Infelizmente todos os fins de semana são apanhados condutores com taxas de alcolémia exageradas. Não aprendem a ser civilizados e as desgraças continuam!

A. João Soares disse...

Caro Luís,
O texto e muito forte. E apesar disso e de já ser antigo, as mortes continuam. É preciso insistir muito para fazer despertar as consciências empedernidas.
E não é só o álcool, também a arrogância de chegar uns minutos mais cedo, e a falta de civismo traduzida em pensar que a estrada é só deles, ocasionam muitas tragédias.
Temos que levar os bons conselhos a todo o lado onde pudermos chegar.
É apavorante a generalizada falta de civismo, pelo que as pessoas melhor formadas moralmente não podem cruzar os braços e devem bramar persistentemente contra o flagelo dos acidentes rodoviários.
A preparação das nossas crianças para a vida em sociedade, tem sido muito descurada e impõe-se reorganizar o ensino nos primeiros anos escolares.
Infelizmente, na sociedade actual, ninguém gosta de ouvir conselhos. Os nossos jovens são todos sábios, génios. Repare que agora o líder da Juventude Socialista acusou Manuel Alegre de dar conselhos aos jovens!!! Como se dar conselhos fosse um crime!!!
Está mesmo a chegar o Apocalipse!
As estradas têm sido consideradas as veias da economia dos Países, por facilitarem as deslocações de pessoas e mercadorias. Mas hoje são o caminho para a morte e para a deficiência permanente, que acaba por ser mais nefasta do que a morte.
A ganância do lucro, sem olhar a meios, é um dos maiores males da sociedade actual. Essa ganância está ligada à vontade de ostentar riqueza e poder, aos carros potentes, às velocidades excessivas, à competição por objectivos menores, etc.
E a justiça não actua com a conveniente dureza perante estes homicídios, que embora possam ser involuntários, foram devidos a descuidos e negligências sustentados, premeditados, com uma total inconsciência dos valores sociais.

Um forte abraço
João