quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

A nossa estrada mata tanto como uma guerra

Depois do post de 30Dez08 «A estrada continua um meio de morte», deparamos hoje com a notícia em que são citados os números da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária que referem ter havido em 2008 nas estradas portuguesas 772 mortos e 2.587 feridos graves – uma autêntica guerra! Porém quem se limitar a ler o título fica com uma noção errada e sem estímulo a melhorar as precauções na condução.

2 comentários:

Eurico disse...

Caro J. Soares
Subscrevo a análise detalhada das causas que contribuem para uma elevada taxa de sinistralidade. Destaco, especialmente, sinalização, educação cívica e formação dos condutores. É necessário investir decisivamente nestes aspectos para diminuir eficazmente a sinistralidade. O agravamento das multas e coimas já provou não ser a solução adequada.
Um abraço
Eurico

A. João Soares disse...

Caro Eurico,
Por um lado, esta aparente incapacidade dos governantes para encararem a fundo o problema, pode ser intencional, pois o objectivo pode ser a colheita de dinheiro através de multas e coimas.
Mas, se admitirmos que têm real intenção de acabar com a tragédia que afecta muita família e, em geral, toda a nação, então, trata-se da incapacidade várias vezes aqui referida de analisarem os problemas antes de decidirem. É esse o tema do post Pensar antes de decidir, em que constam regras de preparação da decisão. Essas regras ou outras semelhantes são indispensáveia para decidir bem, com eficácia.
É estranho que pessoas sem capacidade de análise dos problemas que têm de decidir se ofereçam para a política, quer como governantes quer como assessores. Há pouca seriedade, falta de honestidade e de dignidade.
Um abraço
João