quinta-feira, 14 de maio de 2009

O governo e o povo

Entre um governo que faz o mal e o povo que o consente, há uma certa cumplicidade vergonhosa.
(Victor Hugo)

E você? Também alinha na cumplicidade vergonhosa?

4 comentários:

Pata Negra disse...

Quem não vota consente!

Anónimo disse...

Na mouche!

É por isso mesmo que eu costumo dizer que não é o país que temos, é o país que somos. Somos brandos, conformados, incultos e desinteressados. Enquanto não tivermos uma participação mais activa na vida do país, mais interventiva e mais interessada dificilmente quem nos governa sentirá o peso da responsabilidade.
Mas essa participação e intervenção deve ser consciente, construtiva e fundamentada, ao contrário do que se vê hoje, onde reclamamos por tudo e por nada.

A. João Soares disse...

Caro Pata Negra,
A abstenção é cobardia, é preguiça de ir à urnas, desinteresse, conformismo. Votar em políticos só porque prometem vergonhosamente coisas que não sabem como realizar, é cumplicidae com eles. Neste momento, com as experiências que temos testemunhado, eles merecem um voto em branco, como declaração que nenhum dos concorrentes merece o nosso apoio.
Resultado desejado? Que eles se resolvam a instituir um Vademecum com regras de bem governar, por forma a que os interesses nacionais sejam colocados acima dos interesses e das tricas partidárias.
Um abraço
João Soares

A. João Soares disse...

Caro André Miguel,
Sem dúvida que o País depende do povo, dos portugueses, da forma como se comportam perante os seus eleitos. Estes saem do seio da Nação, e não escolhidos por serem os mais válidos, antes pelo contrário, pois salvo eventuais excepções, não apresentam grande valor.
As críticas e as reclamações devem ter sempre uma intenção, uma finalidade positiva tendente a melhorar as coisas e não ser simplesmente demolidora daquilo que parece menos correcto.
Muitas vezes reclama-se com razão, mas esta é logo perdida pela forma tosca como se reclama.
E, ao reclamar, devemos ter presente que errar é humano, e não atribuir más intenções a todos os erros, pois alguns são devidos a acasos fortuitos e involuntários.
O povo deve aprender a reclamar e a criticar e unir-se, organizar-se porque a união faz a força, como diz o ditado.
Um abraço
João Soares