domingo, 12 de julho de 2009

Cessem armas, guerras e agressão

Gentalha... p'rá batalha... mas eles que fiquem na fila da frente

Deixem-me gritar e clamar bem alto,
Por milhões de seres vivendo em dor,
E cujo sofrimento eu exalto,
Fiel, que sou, à força do AMOR.

São já milhões os pobres inocentes,
Em sofrimento atroz por tanta guerra,
Com o recurso a armas tão potentes,
Que podem destruir a própria terra.

Disputas de interesses, de ganância,
Invadiram sistemas, em nações,
Para os quais nada serve a importância
Dos direitos humanos, sem excepções.

São valores que procuram camuflar
Com estudadas leis, feitas a seu jeito,
Contudo, esse tratado a respeitar,
Não é uma coisa vã ..., é um direito!

Cessem as armas, guerras e agressão,
Provocadas por gente que se diz
Detentora da força da razão,
Mas não passam dum molho de imbecis.

E se querem lutar, que sejam eles
Os primeiros da fila, essa gentalha.
Façam esta opção, que é menos reles,
Voltem de novo às lutas, por batalha!

NOTA: Desta poesia é autora a amiga e colega do Sempre Jovens, Maria Letra. Foi publicada no SJ de onde foi transcrita, pela sua força como grito de alerta contra as armas, as guerras e as agressões.
Este grito de alerta devia ser bem ouvido pelos responsáveis que, no tocante a guerras, mais parecem irresponsáveis e inimputáveis, pois os milhões de mortos feridos e despojados dos seus haveres, por exemplo no Iraque (o caso mais recente) não são «lavados» por qualquer processo de raciocínio ou justificação lógica.
Quem ganhou com este morticínio, com o desgaste de património histórico, cultural e artístico e os haveres das pessoas? Só os industriais de armamento e equipamento militar e os dos combustíveis.
O mundo não pode continuar a ser imolado impunemente por estes ambiciosos sem a mínima sombra de escrúpulos e que agem com a cobertura de políticos, ditos democráticos, eleitos por cidadãos que agem estupidamente como ovelhas ao elegê-los para dirigentes dos destinos dos seus Estados.
O mundo tem que mudar urgentemente.
A este tema, de forma mais ou menos directa se referem, entre outros, os seguintes posts deste blog:

- ONU, crise e paz internacional
- A Paz no Mundo será possível?
- Dia Internacional da Paz
- A Paz pelas conversações
- Paz pela negociação
- Conversações em vez de Confronto
- Para evitar conflitos armados
- Guerra a pior forma de resolver conflitos
- Negociação em vez de guerra

2 comentários:

manuel gouveia disse...

Pelo menos nós devíamos sair do Afeganistão... essa nova Palestina!

A. João Soares disse...

Sem dúvida. Mas os políticos do mundo obedecem aos grandes capitalistas das multinacionais. O Poder real reside em indivíduos não eleitos, embora se diga que estamos em democracia.

Abraço
João