sábado, 27 de março de 2010

Presidente da Força Emergente


José Maria Martins é um homem com ideias bem esclarecidas, frontal e patriota que merece ser ouvido e ter a nossa esperança de que venha a contribuir para evitar que Portugal atinja uma situação catastrófica, sem regresso.

É certo que, durante séculos, o Poder e as suas alterações eram obra de uma pequena minoria que impunha as suas decisões à massa populacional que, feudalmente, se submetia aos destinos que lhe eram impostos. Porém, os ideais dos tempos presentes estão condenados ao insucesso se não tiverem o apoio activo da generalidade da população. E ela, quando bem motivada, sabe organizar-se e produzir resultados que pareciam impossíveis. Foi o caso da recente campanha de LIMPAR PORTUGAL que criou núcleos em todas as freguesias e conseguiu pôr em cheque a incompetência, a incapacidade, o desleixo, a irresponsabilidades e outros vícios das autarquias que deixaram chegar o ambiente a um estado deplorável e, dessa forma colectiva, mostrar que o povo pode pode estar consciente do efeito da sua força.

E a campanha LIMPAR PORTUGAL foi desenvolvida à margem de organizações ecológicas, que se revestem de teorias douradas com palavras indecifráveis pela população e que se mostraram incapazes de evitar a proliferação de lixeiras por todo o lado e de exigir às autarquias a sua limpeza. Ficámos a saber que são um bluf de pretensos intelectuais que desprezam as realidades do terreno.

Isto serve para alertar a FE para que, se queremos alterar uma situação, não podemos usar os métodos já desacreditados pelo poder ainda vigente. Há que criar algo de novo, usando ferramentas novas. E a ferramenta usada por LIMPAR PORTUGAL mostrou ser eficiente. Foi uma operação que nasceu por baixo, definiu objectivos, planeou, programou, apoiou-se logisticamente e executou de forma eficiente, apesar da criminosa indiferença de algumas autarquias que continuaram a mostrar o nada que valem.

Este exemplo pode ser utilizado pela FE: não se deixar prender a «intelectuais» que só querem mostrar a face e criar fama, sendo indispensável trabalhar as bases, mas as que não estejam amarradas aos partidos, àqueles que votaram unanimemente a lei do financiamento dos partidos.

A sociedade tem que se organizar para ter força, e tem que romper com os métodos já viciados pelo actual sistema. E enquanto não houver mudança deste, é preciso não hesitar em DENUNCIAR activamente, com o máximo de public8idae, as irregularidades, imoralidades, desleixos do Poder, obrigando a correcções do rumo do País, nos mínimos pormenores. É preciso fazer a lista das lixeiras, dos podres que infectam o pântano em que nos atolaram. É preciso desenvolvar as pequenas acções que contribuam para LIMPAR O PAÍS. Não esquecer que os grandes resultados resultam de pequenos gestos, persistentes, insistentes repetidos, com convicção, começando nas realidades locais.

O diagnóstico da doença do País está feito por várias pessoas de pensamento honesto e patriótico, e a terapêutica está esboçada, estando à espera de ser aplicada, com discernimento, sensatez e coragem para controlar e evitar desvarios provocados pelos viciados no actual Poder e dele beneficiados.

Aconselho que se ouçam atentamente e se meditem as palavras de José Maria Martins.

4 comentários:

Luis disse...

Caro João,
Parece que se começa a ACORDAR... Ainda bem!!!
Um abraço forte e solidário.

A. João Soares disse...

Caro Luís

Este movimento tem muito interesse. Não creio que, como um comentador noutro blog disse, que há da parte de J J Martins intenção de vir a candidatar-se a governante. E, para tais cargos, acho preferíveis pessoas com muito menos de 50 anos. A pouca idade dá mais garantia de pureza e isenção dos vícios e das manhas que colocaram Portugal no Pântano. Por outro lado, um indivíduo com mais de 60 está-se nas tintas para o futuro (daqui a 10 ou 20 anos já nada me interessa e quem cá ficar que se lixe). Os mais novos têm o futuro à sua frente e beneficiarão mais do seu esforço para fazerem ressurgir Portugal.

Concordo com ele, na conveniência de se denunciar tudo o que não está bem, exigir remodelações e atribuir responsabilidades a quem jurou governar. Os governantes só actuam sob a pressão do povo e é preciso abanar a as pessoas para acordarem, terem espírito crítico positivo e construtivo.

É imperioso que se recupere o sistema da Justiça para combater a corrupção e o tráfico de influências, a Educação para ensinar as pessoas aprenderem a raciocinar e a gerir a própria vida, evitando o consumismo a dependência do crédito e o endividamento excessivo. Ensinar ética, civismo, respeito pelo ambiente e pelos recursos colectivos, etc.

É preciso ter em atenção os mais importantes recursos nacionais, as pessoas, que devem abrir os olhos e aprender a intervir positivamente na vida pública, organizando-se e esclarecendo-se. Não podem ficar em casa a olhar apalermadas para os políticos palavrosos que aparecem na TV a vender promessas.

Sem isso, Portugal continuará a correr a passos largos para uma situação catastrófica, em todos os sectores.

Abraço
João

Pata Negra disse...

Apoio!

A. João Soares disse...

Caros Luís e Pata Negra,

Oxalá que o povo acorde, rompa com esta situação pantanosa e crie uma sociedade mais válida e racional.
Curiosamente, no PSD, houve uma grande volta e os poderosos que puxavam todos os cordéis perderam a corrida em favor da juventude, dos ares mais propícios á mudança.

Seria bom que na Educação passasse a haver mais disciplina para se formar uma geração de gente responsável com deveres e direitos e não apenas a pensar em direitos.Deve compensar-se o mérito, e ensinar-se a gerir a vida responsavelmente dando ao dinheiro o valor que tem, apenas como recurso necessário e perecível. Na Justiça, na Educação, na Saúde e noutros sectores deve pensar-se que tudo são meios, ferramentas, para servir da melhor forma as pessoas.

Uma escola, um tribunal, um centro de saúde, não é um fim em si próprio, mas um meio para benefício das pessoas utentes.

Também a operação Limpar Portugal foi uma lição maravilhosa e útil para acordar o povo.

Um abraço
João