sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Consultor e balonista desnorteado

Transcrevo esta anedota recebida por e-mail de remetente identificado por ser muito actual neste período de desnorte para fazer face à crise, com o Orçamento para 2011, sem retirar os tachos aos «boys».

Um homem, voando num balão, dá conta de que está perdido. Avista um homem no chão, baixa o balão e aproxima-se:

- Pode ajudar-me? Fiquei de encontrar-me com um amigo às duas da tarde; já tenho um atraso de mais de meia hora e não sei onde estou...

- Claro que sim! - responde o homem: O senhor está num balão, a uns 20 metros de altura, algures entre as latitudes de 40 e 43 graus Norte e a longitude de 7 e 9 graus Oeste.

- É consultor, não é?

- Sou sim senhor! Como foi que adivinhou?

- Muito fácil: deu-me uma informação tecnicamente correcta, mas inútil na prática. Continuo perdido e vou chegar tarde ao encontro porque não sei o que fazer com a sua informação...

- Ah! Então o senhor é socialista!

- Sou! Como descobriu?

- Muito fácil: O senhor não sabe onde está, nem para onde ir, assumiu um compromisso que não pode cumprir e está à espera que alguém lhe resolva o problema. Com efeito, está exactamente na mesma situação em que estava antes de me encontrar. Só que agora, por uma estranha razão, a culpa é minha!...

Imagem da Net

2 comentários:

Táxi Pluvioso disse...

Não são só os socialistas, são todos os portugueses, em todas as épocas históricas. Por cá o tempo cura tudo, por que passa... e depois alguém faz História, isto é escreve-a, e os portugueses, parece, fizeram grandes coisas no passado (o truque está na maneira de contar).

A. João Soares disse...

Caro Táxi,

Quem conta um conto acrescenta um ponto. Realmente não são apenas os governantes são muitos outros e o pior mal é que das eleições nunca resulta o melhor, até porque as listas que nos são apresentadas são escolhidas por gente viciada nas manhas da politiquice e nelas são metidos os cúmplices e coniventes com o bando. Repare que desde há vários anos que o PSD abate o seu presidente de partido e escolhe outro que era suposto ser o melhor, mas logo o procuram abater e volta a repetir-se a tentativa de escolha.
Mas o desnorte dos tipos do poder é condicionado e funciona para os problemas nacionais, porque resulta com muita eficácia para o enriquecimento próprio e dos coniventes, como se tem visto pela quantidade exagerada de «boys» sem preparação pendurados nos orçamentos de empresas e instituições que absorvem os impostos sacados aos contribuintes, a todos nós.
Portanto não lhes falta inteligência, mas sobram-lhes intenções criminosas de saque aos nossos bolsos, só porque querem atingir os seus objectivos de viver acima das nossas possibilidades e acima dos seus pares de países civilizados onde se preza a honestidade pública.

Um abraço
João
http://domirante.blogspot.com/2010/10/em-portugal-nao-e-assim-somos-um-pais.html