quinta-feira, 12 de abril de 2012

À custa do contribuinte

Já sabíamos que políticos e seus coniventes vivem à larga à custa dos contribuintes, dos que produzem, trabalhando. Mas agora ficamos a saber que também
60 mil recebem rendimento mínimo e não mexem uma palha.

«O povo é que paga, o povo é que paga», como dizia a canção.

Onde está a justiça social, a equidade, a obrigação moral de trabalhar (de governar, no caso dos governantes)???

2 comentários:

Luis disse...

Caríssimo Amigo João,
Esta é mais uma das descobertas do "dulce fare niente" em que se tem vivido e que nos arrastou para a miséria em que vivemos!
Mas outras há que são do conhecimento de todos nós e também nada fazem para acabar com elas - como exemplo lembro os salários e mordomias "pornográficas" dos nossos políticos!
Há que de uma vez por todas moralizar os costumes destes para que possamos viver sem ser na miséria...
Um abraço amigo e solidário.

A. João Soares disse...

Caro Luís,

Tens toda a razão. O maior foco de imoralidade e que é demasiado infeccioso é constituído pela impunidade com que os políticos abusam do dinheiro público para interesses pessoais directos e indirectos através dos seus coniventes.

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Poder & Associados

Aqui é mostrada a máquina que domina e escraviza os portugueses. A partir deste esquema, sai alimentação da corrupção e do enriquecimento ilícito e das mordomias escandalosas que esvaziam os cofres do Estado e o transferem os impostos para os bolsos dos políticos s e seis cúmplices.

Repara, por exemplo no pormenor de um menino, da família de político acabado de sair da faculdade, entra para a PT com um «salário» de topo de carreira, firmando assim um «valor de mercado» como lhe chama Catroga que lhe permite ter uma vida de nababo até ao fim do regime, ou da vida se o regime se mantiver.

Mas isso só termina com violência porque os que têm o poder não estão interessados em matar a «galinha dos ovos de ouro» de que beneficiam.

E os favores a bancos e grandes grupos empresariais são um investimento para que funcionem como creches para filhos de políticos e «lares de terceira idade» para os seus pais e avós.

Abraço
João