sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Obama o Presidente sem vaidades



«O dinheiro faz homens ricos, o conhecimento faz homens sábios ... e a humildade faz grandes homens !!!»

4 comentários:

Táxi Pluvioso disse...

Sem vaidades, de facto.

Estava com medo que ele abrandasse as mortes no Afeganistão, na Arábia, no Iémene, na Somália etc. mas não, até as aumentou, ele revelou-se um bom seguidor e continuador de W Bush. Um presidente com a responsabilidade de dominar o mundo tem que ser um assassino (no bom sentido, claro) e Barack ultrapassou as expetativas, com a ajuda de um inultrapassável marketing político, as pessoas gostam dele (Coelho faria bem em pedir emprestados alguns spin doctors que tratam da imagem de Barack, eles são fantásticos, ali não falha nada, nada é deixado ao acaso - bom, Coelho cita-o, ao matar o mosquito, no congresso da JSD, falou do seu "momento Obama", mas se quiser ter o povo de seu lado tem que contratar os publicitários de Obama).

A. João Soares disse...

Caro Táxi Pluvioso,

Este panorama que pinta acerca dos poderes americanos é muito realista e comprova aquilo que aqui tem sido escrito: Actualmente, o verdadeiro poder dos Estados, não está nas mãos dos políticos eleitos e as eleições pouco ou nenhum significado têm para a evolução das políticas reais. Veja que muita gente nas nossa últimas legislativas votou contra o Sócrates e acabou colocar no Governo um tipo que lhe é comparado nos defeitos e levou o País a uma situação pior do que muitos anos atrás.

O poder real está nas mãos dos detentores do poder financeiro, isto é, bancos nacionais e estrangeiros, grandes empresas e grandes especuladores bolsistas.Refiro com alguma vaidade o meu alerta em 01-09-2010 de Justiça Social ???.

Apesar de tal alerta, os governantes fizeram a vontade do ricaço e aumentaram exageradamente o IVA em vez do IRS e do IRC. Destruíram a classe média, empobreceram mais a classe pobre, a falta de poder de compra tirou movimento à economia, muitas empresa fecharam, o desemprego aumentou, os impostos, por via do fraco negócio, baixaram e... depois ironicamente, o desgraçado continuou a ser o mesmo a suportar o agravamento da austeridade.

Quando o mar bate na rocha quem se lixa é o mexilhão. Entretanto os mais poderosos continuam a enriquecer, as fundações os observatórios, os assessores, os consultores, os «especialistas», continuam imunes e impunes, totalmente intocáveis.

Abraços de Boas Festas
João

Táxi Pluvioso disse...

Para nós a eleição de Barack foi desastrosa, não por ela em si, mas pelo "efeito Obama", quando começa a crise, Sócrates, sem saber que fazer, imita Barack, que era o oráculo dos políticos que queriam ser modernos. (Barroso só falava no efeito Obama, e este génio nacional nem viu que a nova presidência americana marimbou-se para a Europa e levou o seu negócio para onde há dinheiro, isto é, para a Ásia). Sócrates começa a lançar dinheiro sobre a economia, aumenta salários, aumenta prestações sociais, cria novas prestações sociais, era preciso dinamizar a economia, dizia ele (pedindo-o emprestado, não era que Portugal fosse rico, agora está aí a conta para pagar), e nacionalizando o BPN, ouvira Sócrates Barack falar de "perigo sistémico" e importou a ideia para cá (e como sabe há ainda muitos milhões que o contribuinte português tem para pagar).

A. João Soares disse...

Caro Táxi Pluvioso,

Este seu texto é de antologia, sem palavras inúteis descreve com perspicácia vários problemas.

- O dinheiro na humanidade actual é a pior droga ou a pior «religião» e contribui para que o poder financeiro escravize todo o mundo. Mas já em 2010, esta manada de executivos financeiros, altamente inteligentes e simultaneamente propensos à psicose, jogava, de novo, o seu velho jogo do lucro e das bonificações,. como disse Helmut Schmidt no discurso que leu no Congresso do SPD, 4 de Dezembro de 2011, em Berlim.

- Cada Governo deve procurar para o seu país as soluções mais adequadas aos seus problemas, ao seu povo, à sua história e tradição, aos seus recursos reais que devem se bem utilizados e ampliados com a inovação e a produtividade. E não devem imitar às cegas soluções que +pareçam correctas noutros Estados.

- Mercê da degradação dos valores na humanidade, nos tempos mais recentes deixou de haver políticos patriotas, competentes, sensatos, como disse Helmut Schmidt. Como vemos em Portugal eles vivem com a neurose obsessiva dos números, esquecendo que por detrás destes há pessoas e é nessas que é imperioso pensar.

Apareça sempre para contribuir para uma melhor compreensão dos temas em benefício dos visitantes.

Feliz Natal. Abraço
João