sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Estado detesta idosos


A obsessão neurótica pelo dinheiro e pelas despesas de ostentação, conduzem os Estados a ignorar as pessoas e a ver nos idosos um peso morto e inactivo nas contas do Estado. Está a notar-se o aparecimento de sinais que conduzirão à selvageria de lendas reportadas a tempos dos primórdios civilizacionais em que os filhos se desfaziam dos pais de formas desumanas.

Agora o ministro das Finanças do novo governo japonês afirmou que os idosos doentes devem “morrer rapidamente” para aliviar o Estado do pagamento de cuidados médicos. É chocante mas não destoa de palavras ditas por governantes portugueses há pouco tempo. Sugere-se que, quando em Portugal se iniciar esse genocídio, para o Estado ter maior benefício no processo, se comece pelos idosos que recebem maiores reformas. Há neste blogue diversos artigos que referem a Eutanásia, de forma mais ou menos irónica, mas parece que estamos a percorrer a via que nos conduz deliberadamente a tal extermínio.Estado detesta idosos

A obsessão neurótica pelo dinheiro e pelas despesas de ostentação, conduzem os Estados a ignorar as pessoas e a ver nos idosos um peso morto e inactivo nas contas do Estado. Está a notar-se o aparecimento de sinais que conduzirão à selvageria de lendas reportadas a tempos dos primórdios civilizacionais em que os filhos se desfaziam dos pais de formas desumanas.

Agora [o ministro das Finanças do novo governo japonês afirmou que os idosos doentes devem “morrer rapidamente” para aliviar o Estado do pagamento de cuidados médicos]. É chocante mas não destoa de palavras ditas por governantes portugueses há pouco tempo.

Sugere-se que, quando em Portugal se iniciar esse genocídio, para o Estado ter maior benefício no processo, se comece pelos idosos que recebem maiores reformas !!! Há neste blogue diversos artigos que referem a Eutanásia, de forma mais ou menos irónica, mas parece que estamos a percorrer a via que nos conduz deliberadamente a tal extermínio. Seguem-se links de alguns textos referentes aos idosos:

Por poderem ser úteis a pessoas interessasdas neste tema, seguem-se links de alguns textos referentes aos idosos:

-Sociedade civilizada respeita os seus idosos
- Idosos esquecidos pelo Poder
- Dia Nacional dos Avós
- Idosos são «activo» válido
- Idosos têm direito a respeito
- Velhos, se sábios e sensatos, são bons conselheiros
- Alguns conselhos aos idosos
- Os idosos merecem mais respeito
- Solidão
- Amanhã, seremos nós os idosos
- Gastos com reformas e pensões
- Cuide dos seus idosos
- SITUAÇÃO DOS IDOSOS
- Estamos mal enterrados - GNR foi anjo da Guarda
- Estaremos num pais de orates ??? 
- Fazer planos dá longevidade 
- A idade é desejada mas pode ser um fardo 
- Idosos com muita vitalidade!!!
- Conselho de Seniores ou de sábios são necessários 
- Desenrasquem-se e nada esperem do Estado
- Saúde. Ironia ou profecia ???!!!
- Carinho, solidão, solidariedade

Imagem de arquivo

4 comentários:

Zé Povinho disse...

Infelizmente o respeito pelos que tudo fizeram para dar o melhor aos seus filhos, começa a ser raro, como se percebe por enormidades como a do japonês que disse isso sobre os mais idosos.
Abraço do Zé

Luis disse...

Meu caríssimo Amigo,
É verdade que os idosos e os doentes "estão na calha" para morrerem depressa por "motivos económicos"! Mas os políticos que se "ponham a pau" pois com as "reformas pornográficas" que têm podem começar também eles a serem alvo da Eutanásia...
Um abraço amigo.

A. João Soares disse...

Caro Zé Povinho,

O Japonês não disse enormidade que esteja fora do contexto, pois por cá tem havido governantes da área da saúde que têm dito o mesmo de forma menos clara, mais subtil como se vê em:
Evitar o médico !!!

SNS em dificuldades ou medicina preventiva ?
Desenrasquem-se e nada esperem do Estado

Tudo parece estar a encaminhar-se para imposição da eutanásia aos inactivos que exigem cuidados do Estado além da pensão de reforma. É doloroso pensarmos nisso mas tudo indica que, com políticos insensíveis e desumanos lá chegaremos a breve prazo.

O respeito pelo mais velhos, pelo seu saber temperado por longa experiência de bons e maus bocados e os sábios conselhos que transmitem, é uma realidade no relacionamento entre as pessoas de bons sentimentos.

Mas sempre houve alguma falta de paciência para os apoiar devidamente quando mais precisam do apoio dos familiares e da sociedade, como agora está a acontecer nos governos demasiado monetaristas e contabilistas, para quem o dinheiro é o Deus único, todo poderoso.

Mas nem tudo são rosas, pois muitos idosos, com o saudosismo da infância e fraca flexibilidade de espírito, agem no estilo do «Velho do Restelo» e teimam em só considerar certo o que há muitos anos estava em uso. E usam de teimosia para impor as suas «verdades». Custa-lhes aceitar que a humanidade muda, evolui, altera-se como qualquer ser vivo, como acontece com a vida vegetal ao longo das quatro estações do ano.

Aprender a ser velho obriga a tolerar a mudança, a compreender os jovens porque, só compreendendo-os, os podem ajudar a evitar erros graves. A aprendizagem passa por muitos erros e emendas, e a melhor solução é evitar erros graves e saber escolher as melhores soluções para cada situação.

Isto leva a concluir que a humanidade beneficia com a simbiose entre as gerações, quando bem conduzida mutuamente.

Abraço
João

A. João Soares disse...

Amigo Luís,

A tua clarividência fica bem patente na parte final do comentário. O ideal da humanidade deveria ser a doutrina cristã: somos todos irmãos (igualdade sem grandes diferenças de fortuna material), a felicidade não está naquilo que se TEM mas sim naquilo que se É. Distribui os teus haveres pelos pobres. A riqueza de que o mundo é dotado deve ser distribuída criteriosamente, deve haver tectos a não ultrapassar e esses tectos devem ser expressos em quantidade de salários mínimos.

E, portanto, a eutanásia, quando for imposta deve começar no mais rico, na pensão (total) mais alta e seguir a escala no sentido descendente. E se tal tipo de eutanásia não for imposto pelo Poder deve ser pelo povo, para evitar que os recursos existentes estejam distribuídos de forma escandalosamente injusta.

Abraço
João