terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Saque a pensionistas e trabalhadores

Transcrição de artigo que sublinha haver iniquidade perante o fisco, as exigências da austeridade e a voracidade do Governo, para o que já foi aqui dado um alerta em «Justiça Social ???»

Confisco geral
Correio da Manhã. 130108. 1h00. Por: Armando Esteves Pereira, Diretor-Adjunto

Os pensionistas que ganham acima de 1350 euros brutos, sujeitos à contribuição extraordinária de solidariedade, são particularmente penalizados.

Um estudo ontem divulgado pelo ‘Económico’ refere que as pensões mais altas em Portugal pagam três vezes mais impostos do que na Alemanha. Esta taxa e os cortes nos subsídios são as questões mais complexas que estão sob o crivo do Tribunal Constitucional. Mas os rendimentos do trabalho também sofrem alta pressão fiscal.

A sobretaxa e a mudança de escalões do IRS confiscam mais rendimento. Mas nesta República em que os mais ilustres senadores são pensionistas, parece que ninguém se preocupa com o saque sobre o trabalho.

Imagem de arquivo

2 comentários:

Kruzes Kanhoto disse...

É isso. Curiosamente quando a taxa de irs para os pensionistas era cerca de metade dos que descontavam os trabalhadores por conta de outrem ninguém dizia que era inconstitucional...

A. João Soares disse...

Caro Kruzes Kanhoto

Já há algum tempo encontrei estas três frases que merecem meditação:

- Se lutares, podes perder; se não lutares, estás perdido!
- O que me preocupa não é o grito dos maus! É o silêncio dos bons
- Para o triunfo do mal basta que os bons não façam nada.

Mas parece estar a acontecer que ninguém está a pensar seriamente na
quilo que vai dizer. Uns decidem coisas que não lembram ao diabo e, por vezes, ao menos, recuam. Outros disparam ao caso sem fazerem uma pontaria cuidadosa e sem terem a hombridade de apontar, mesmo que toscamente, uma hipótese de caminho correcto para as soluções dos problemas que lhes parecem mal resolvidos.

Temos que concluir que a sociedade está doente e é dela que saem os governantes, nem sempre da parte menos afectada.

Abraço
João