segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

DUVIDA SOBRE A CAPACIDADE DOS GOVERNANTES

O Reitor da Universidade de Lisboa mostra-se céptico em relação à nossa classe política, conforme artigo de «notícias ao minuto»

O Sr Reitor foi cuidadoso e correcto ao utilizar o verbo duvidar. Mas o facto da incapacidade não surpreende. Basta olharmos para o critério de admissão às Jotas (Ver aqui), em que impera a ambição e o oportunismo de pessoas falhadas na avaliação escolar que procuram maneira fácil e vistosa de buscar garantia de futuro.

Depois a mentalidade nos partidos de competição para os votos por qualquer forma, a especulação, a ganância e apresentação de listas eleitorais com nomes que não foram devidamente apresentados aos eleitores o que leva estes a terem de escolher não pelo valor ético, moral, cultural, académico ou de experiência profissional, mas a optar pela lista cuja propaganda ou interesse pessoal mais o motiva. Só muito depois das eleições e casualmente se vão conhecendo os eleitos, como os casos de Duarte Lima, Isaltino, Carlos Peixoto, Ricardo Rodrigues, Jorge Barreto Xavier entre muitos outros.

As eleições, embora sejam o acto mais significativo da democracia, constitui uma farsa em que os eleitores não têm condições para escolher os cidadãos mais válidos, mas apenas os mais ambiciosos unidos entre si por obscuros laços de empatia, de conivências, cumplicidades e trocas de favores.

Imagem de arquivo

1 comentário:

Luis disse...

Caríssimo João,
Infelizmente as eleições como as que têm sido feitas não passam de "circos-feiras" onde os interesses se sobrepõem a tudo o mais! Como costumo dizer quem nelas vence é o POP (partido oportunista português) e dessa forma caminhamos para o deserto aí morreremos mais tarde ou mais cedo! Sempre duvidei desta teia que foi criada para beneficio de quem está no poder... Mas cada dia que passa se está bem pior!Talvez com o bom Exemplo do Papa Francisco se melhore o Mundo em que vivemos!
Um abraço amigo e solidário