terça-feira, 30 de maio de 2017

BOM ENTENDIMENTO GERA HARMONIA E PAZ


Amizade e bom entendimento geram harmonia e paz
(Publicado em O DIABO de 30 de Maio de 2017)

No fim de semana de 13 e 14 e Maio, os portugueses tiveram três motivos de felicidade: A Visita do Papa Francisco a Fátima, depois a vitória do Benfica como campeão nacional e a vitória de Salvador Sobral no festival da Eurovisão.

Foram três acontecimentos que encheram as páginas de jornais e o tempo de emissão das TVs. Há quem se sinta feliz por estes três motivos, há outros que apreciam dois e alguns que gostam de apenas um. Isto porque a felicidade, sendo uma situação psíquica, totalmente individual, depende de cada um, da sua postura afectiva, emotiva e cultural. Cada um tem os sus gostos, as suas preferências, as suas prioridades. E cada um, para ser feliz, deve conhecer-se e saber daquilo que gosta e extrair disso o seu máximo prazer. Quanto a tudo o resto, sem deixar e observar e procurar compreender, deve olhar para os pontos fracos e acidentes com tranquilidade e solidariedade social, mas sem afectar patologicamente a sua própria estabilidade.

Procurar compreender e colaborar na procura das melhores soluções não significa colocar em risco a sua humildade e felicidade, nem impor inflexivelmente a sua própria opinião. A felicidade, na colaboração em benefício da colectividade, sai reforçada se os resultados beneficiarem com o contributo de ideias e de atitudes solidárias que forem tomadas.

Curiosamente, nos acontecimentos atrás referidos, fica patente a convergência de atitudes por parte do Papa e do cantor Salvador Sobral, na atenção dada à solidariedade para com os outros, na amizade, no amor, na convivência social, no respeito pelos outros, em clima de bom entendimento e entreajuda.

Seria bom que tais conselhos e exemplos fossem devidamente interpretados e praticados pela maioria da humanidade para passarmos a viver em paz, em todos os pontos do globo, procurando a inclusão e evitando qualquer indício de exclusão dos outros, por aspectos não essenciais para o futuro harmonioso da humanidade.

Em especial, quanto ao Papa Francisco não devemos deixar de sublinhar o seu gosto pela humildade, pela simplicidade e o seu relacionamento com as pessoas mais carentes. Nisso tem muito em comum com o Presidente Marcelo, mas em cada momento, aproveita para proferir palavras sugestivas de grande elevação moral e social tendo em vista o aperfeiçoamento de uma humanidade mais consciente da necessidade de maior amizade, paz e esperança em tempos melhores. Devemos agir para a melhor compreensão e aceitação das diferentes culturas e tradições de outros povos, interactivamente e com reciprocidade.

23 de Março de 2017
A João Soares

Sem comentários: